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segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Após seis meses Polícia Civil entrega inquérito a justiça sobre as mortes dos policias em Quixadá

Foi na tarde do dia 30 de junho de 2016 que três policiais – um sargento, um cabo e um soldado – foram mortos por assaltantes no distrito de Juatama, zona rural de Quixadá.

Além dos três policiais mortos, outro policial ficou ferido no confronto, e mais dois foram feitos refém durante a fuga da quadrilha. Segundo a Perícia Forense, os três militares foram executados com tiros de fuzil na cabeça.

Os policiais foram, por uma estrada carroçável, até o distrito de Juatama numa tentativa de abordar uns assaltantes que haviam roubado um veículo em Banabuiú, na abordagem eles foram recebidos a tiros por uma quadrilha fortemente armada.

As vítimas fatais foram o Sargento Francisco Guanabara Filho, o Cabo Antonio Joel de Oliveira Pinto e o Soldado Antonio Alves.

Um dos policiais, o Sargento Francisco Guanabara Filho, estava em seu último dia de serviço, ele havia dedicado mais de trinta anos de sua vida a corporação da Polícia Militar.

O enterro dos policiais foi acompanhado por milhares de pessoas e foi marcado por muita emoção.

Seis meses depois, e muita investigação, a Polícia Civil informou que entregou ao Poder Judiciário o inquérito em que aponta seis pessoas como indiciadas por homicídio, tentativa de homicídio, sequestro, roubo e associação criminosa, e mais outras seis pessoas que foram indiciadas pelo crime de associação criminosa.

Em uma nota na sua página no Facebook a polícia disse que “A Polícia Judiciária fez o que tinha que fazer, consciente de que, não será possível suprir a falta que cada policial morto, hoje, faz para cada um de sua família, mas de alma leve por ter feito uma investigação que não mediu esforços para segregar os verdadeiros culpados, independente de nomes, ou de posição social que ostentavam na sociedade.”

A polícia agradeceu o apoio do Poder Judiciário e do Ministério Público que sempre atendeu as provocações da Polícia Civil. Os policiais agradeceram, também, a população que, segundo a nota, algumas denúncias anônimas foram fundamentais nas investigações.

A Polícia Civil não divulgou os nomes das pessoas que foram indiciadas.