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quinta-feira, 9 de julho de 2015

Câmeras filmam assassinato de detetive particular na porta do condomínio de luxo onde ele morava



A cena mostra a vítima correndo e o assassino atirando. No canto esquerdo da tela (ver seta), aparece uma testemunha ocular do assassinato na porta do prédio


Segundos antes do assassinato acontecer, a namorada do detetive já percebe a aproximação do criminoso quando este desce de um carro na esquina

A Polícia Civil já está analisando as imagens da cena do crime que teve como vítima um detetive particular. Ele foi executado com 12 tiros de pistola na porta do condomínio de luxo, localizado na Rua Senador Machado, próximo à Avenida Beira Mar, no bairro Mucuripe, em Fortaleza, onde morava há cerca de um ano. O crime foi testemunhado pela namorada da vítima e por um funcionário do prédio.

A gravação feita por câmeras do condomínio mostram quando o detetive particular Francisco da Cruz Nunes chega ali em sua caminhonete importada modelo Ranger Rover, prata. Em companhia dele está uma namorada e a irmã desta. No momento em que se dirige à portaria do condomínio, Nunes é atacado pelo atirador.

O pistoleiro dispara os primeiros tiros quando a vítima ainda está de costas. O investigador ainda tenta fugir do assassino, corre dali, mas é perseguido. O homem atira seguidamente até descarregar completamente a arma.

Gravemente ferido, Nunes ainda foi levado para o Hospital Geral de Fortaleza (HGF), onde sobreviveu por poucas horas. O corpo dele deu entrada na Coordenadoria de Medicina Legal (Comel) da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce), exatamente às 21h30. Familiares dele, residentes no Rio Grande do Norte, já estão em Fortaleza para providenciar o traslado do corpo para aquele estado.
Vida luxuosa

O crime está sendo investigado pela Delegacia de Proteção ao Turista (Deprotur), já que aconteceu no perímetro da Área Integrada de Segurança número seis (AIS-6), de responsabilidade daquela Especializada, muito embora a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) possa ser chamada para auxiliar nas diligências.

Chamou a atenção da Polícia a vida luxuosa que a vítima levava em Fortaleza. Além de possuir uma caminhonete de alto valor no mercado, o detetive estava morado, há cerca de um ano, em um condomínio de alto padrão, na zona nobre da Capital a poucos metros da Avenida Beira-Mar. O condomínio de luxo é ocupado por famílias de classe alta.

A Polícia não sabe ainda o que motivou o crime, nem se a execução estaria ligada diretamente às atividades profissionais do investigador particular. A delegada Adriana Arruda, titular da Deprotur e coordenadora seccional da AIS-6, é a responsável pelo inquérito sobre o caso.

Blog do Fernando Ribeiro