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quarta-feira, 17 de junho de 2015

PIB do Ceará cresce 1,05% no 1º trimestre de 2015, afirma Ipece

Produto Interno Bruto no Ceará cresce acima da média nacional, de -0,2%. Comércio e indústria do Ceará sofreram queda no período, aponta estudo.


O Produto Interno Bruto (PIB) do Ceará cresceu 1,05% no primeiro trimestre de 2015 na comparação com o mesmo período de 2014, de acordo com informações divulgadas nesta quarta-feira (17) pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará. No acumulado dos quatro últimos trimestres, o Ceará tem crescimento de 3,1%. Para o fechamento de 2015, a previsão é de crescimento de 2% do PIB, de acordo com o diretor geral do Ipece, Flávio Ataliba.
A expansão ocorre acima da média nacional, que teve queda de 0,2%. Segundo Ataliba, o resultado decorre principalmente da expansão das atividades relacionadas ao setor de turismo e serviços públicos governamentais (3,29%). Comércio e indústria de transformação tiveram retração.
“O Ceará conseguiu segurar a queda da atividade econômica no Estado, diferentemente do que aconteceu em outros estados e no país. Isto se deu como resultado da dinâmica de setores relacionados ao turismo, especialmente 'transporte' (0,93%) e 'alimentação e alojamento' (3,03%), além dos serviços da “administração pública”, afirmou.

Quanto às perspectivas do Estado para este ano, o coordenador das Contas Regionais do Ipece, economista doutor, Nicolino Trompieri Neto, acredita que, mesmo num ambiente de incertezas da economia brasileira, o Ceará deverá ter um saldo em torno de 2%.
Queda na indústria
A produção industrial cearense teve o pior desempenho entre 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A redução do ritmo observada entre março e abril de 2015, foi de 7,9% no estado. Além do Ceará, caíram também Bahia (-5,1%), Amazonas (-5,1%) e Pernambuco (-4,6%).
Segundo o IBGE, se comparado ao mesmo período de 2014, o Ceará também apresentou um dos piores desempenhos com uma retração de 14,7%. O estado ficou atrás apenas do Amazonas (-19,9%), mas o Nordeste, como um todo, apresentou queda em todas as comparações apontadas pela pesquisa do IBGE.

Fonte: G1.com/CE