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domingo, 13 de abril de 2014

Fortaleza foi a 2ª que mais recebeu turista




Dentre as seis cidades-sede da Copa da Confederações, Fortaleza foi a segunda que mais recebeu turistas brasileiros (51.324) e estrangeiros (6.603), atrás apenas do Rio de Janeiro, conforme estudo do Ministério do Turismo (MTur).

O gasto per capita do turista nacional em Fortaleza foi de R$ 1.502,62 durante toda a viagem, enquanto o gasto per capita diário do estrangeiro foi de R$ 228,40. Em todo o País, a soma dos desembolsos totais dos turistas nacionais foi de R$ 346 milhões e dos turistas estrangeiros foi de R$ 102 milhões.
A Capital cearense registrou participação de 7% da movimentação financeira do torneio, o que representou uma participação de 9% do que foi adicionado ao Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Além disso, Fortaleza contribuiu com 10% dos empregos gerados no evento, realizado em junho de 2013, conforme os dados do MTur.

Ao todo, o estudo estima que foram criados 303 mil vagas de trabalho no País no evento. Dentre as seis cidades-sede Fortaleza ficou na terceira posição nesses indicadores, atrás do Rio de Janeiro (RJ) e de Belo Horizonte (MG), respectivamente.

A pesquisa aponta também que a Copa das Confederações movimentou R$ 20,7 bilhões, dos quais R$ 19,2 bilhões de investimentos públicos e privados, R$ 524,4 milhões do comitê organizador e R$ 991,6 de gasto de turistas. Desse montante, Fortaleza foi responsável por R$ 2,9 bilhões, a frente de Salvador (BA) e Recife (PE). A expectativa é de na Copa do Mundo o movimento financeiro seja três vezes maior.

O Ministério aponta que o acréscimo imediato no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro foi de R$ 9,7 bilhões, o que representou um impacto de 0,2% do PIB de 2013 (R$ 4,84 trilhões). Da riqueza gerada, estima-se que 58% tenham ficado nas cidades-sede e 42% distribuídos no restante do País.
O estudo foi realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e divulgado pelo MTur na segunda-feira, 7/4. O resultado considerou toda a cadeia produtiva (impactos econômicos iniciais, diretos indiretos e induzidos).

Nem tanto ao céu
Conforme o vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis no Ceará (ABIH-CE), Régis Medeiros, a expectativa do setor para a Copa 2014 não é muito animadora. Sexta-feira, 4/7, a Fifa, organizadora do evento, devolveu 77% dos apartamentos que havia reservado em Fortaleza. A ABIH-CE havia reservado 70% de sua capacidade para a entidade. Em alguns hotéis, a devolução foi de 100%, ele diz.

“A ocupação hoteleira em Fortaleza vai ser normal para o período. Vai ter melhoria em todos os jogos, mas o pico será apenas no dia do jogo do Brasil e México (17 de junho) e nos dois dias anteriores. A gente sabia que a Fifa iria devolver apartamentos, só não achávamos que a devolução ia ser tão grande. Esperávamos pico de ocupação em todos os jogos”, disse Medeiros.

Segundo analisa, na Copa das Confederações, a ocupação foi apenas de dois pontos percentual superior ao mesmo período de 2012, com 65% de ocupação. “Não vou contratar ninguém extra para a Copa, assim como quase todos do setor.”
Segundo analisa, na Copa das Confederações, a ocupação foi apenas de dois pontos percentual superior ao mesmo período de 2012, com 65% de ocupação. “Não vou contratar ninguém extra para a Copa, assim como quase todos do setor.”

R$ 20,7 bilhões de movimentação financeira é o impacto direto, indireto e induzido na economia pela Copa das Confederações

R$ 11 bilhões gastos e investimentos. Representa a soma dos gastos de turistas, do Comitê Organizador Local, assim como investimentos privados e públicos
 
R$ 9,7 bilhões de renda ou PIB é o acréscimo imediato ao PIB brasileiro. Desse total, 58% ficaram nas cidades-sede e 42% foram distribuídos no restante do País
 
7% da movimentação financeira em Fortaleza. Cerca de 9% de participação no incremento do torneio no PIB e 10% dos empregos gerados
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